Na Base, Ciro Pode Criar Problemas Para o Governo

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Prestes a se integrar ao bloco governista, filiando-se ao PROS ou ao PDT, o cearense Ciro Gomes, secretário de Saúde do seu estado, bateu duro no programa Mais Médicos; "Isso foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria. Repassar dinheiro para OPAS que paga o governo de Cuba e que paga não sei quanto para o profissional é, no mínimo, exótico. É uma coisa estranhíssima"; detalhe: o PT cogitava até entregar o ministério da Saúde a seu irmão Cid, após a saída de Alexandre Padilha
28 de Setembro de 2013 às 13:16
247 - O cearense Ciro Gomes já foi PSDB, PPS, PSB e, nos próximos dias, será PROS ou PDT. Até o início da semana ele e seu irmão Cid, governador do Ceará, devem bater o martelo. Contrários à candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos ao Palácio do Planalto, eles querem apoiar a reeleição da presidente Dilma e já definiram que entrarão em algum partido da base.
O que não significa, no entanto, que a convivência dos Gomes com o PT – que falava até em dar um ministério de primeira linha, como Educação ou Saúde, a eles, após a reforma ministerial – será pacífica.
Nesta sexta-feira, Ciro decidiu bater duro no Mais Médicos, que será uma das principais – se não a a principal – bandeira do PT para as eleições de 2014. "Isso foi um oportunismo político rasteiro do governo e sem conversar com a categoria. A ideia de levar médicos para o interior é generosa. Eu não vi nenhuma entidade dizer que é contra isso. Mas, repassar dinheiro para OPAS que paga o governo de Cuba e que paga não sei quanto para o profissional é, no mínimo, exótico. É uma coisa estranhíssima".

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