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Os
funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Ceará vivem uma
situação confusa. Ninguém sabe quem, de fato, manda no órgão. O atual
superintendente regional, Regino Pinho, está no cargo desde agosto do
ano passado, e convive com a sombra do seu antecessor, Germano Fonteles,
cuja tropa de choque ainda está distribuída nos postos-chave da Funasa
do Ceará.
A
situação inusitada se reflete no cotidiano. Segundo os servidores,
sempre que Regino Pinho viaja em agenda para o interior do Estado, o
grupo ligado a Germano Fonteles se reúne para trocar informações e
preparar relatório a ser levado ao ex-gestor. Cada qual em um setor
estratégico, eles mantêm o atual chefe amarrado a dificuldades
burocráticas enquanto tocam os interesses do grupo antigo, capitaneado
pela chefe de engenharia, Vitória Laura da Silva Mendes. Embora seja
terceirizada (não concursada), ela é vista como a pessoa mais poderosa
da Funasa no Ceará, comandando diretamente outros setores.
Quem
mais perde na disputa são aqueles que precisam dos serviços da Funasa. O
órgão sofre com carros quebrados, impedindo que os serviços no interior
sejam realizados, máquinas de perfuração de poços paradas por falta de
manutenção e evasão de servidores por causa da baixa remuneração.
Ceará News 7
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