O valor de 11,96% será aplicado de forma linear nas tarifas praticadas pela Cagece nos municípios atendidos pela companhia. Conforme o órgão, a medida é uma recomposição da revisão aplicada em novembro de 2015, uma vez que, passados os primeiros ciclos de faturamento, observou-se que o percentual não foi suficiente para cobrir, minimamente, os custos de tratamento e operação dos serviços prestados pela Cagece.
O presidente da Cagece, Neuri Freitas, diz que essa deve ser a única "recomposição" neste ano. "A inflação, a subida do dólar - utilizamos vários insumos importados para tratar a água - e a estiagem contribuíram para esse aumento da tarifa. Foi necessário para garantir o equilíbrio financeiro da empresa".
Recarga
Neuri revelou que as boas chuvas de janeiro ajudaram a recarregar alguns açudes e que, com as águas da transposição do Rio São Francisco, que devem chegar em agosto próximo, podemos ter uma situação mais confortável em 2017.
"Mas, é importante manter o consumo freado ou reduzido agora. Temos que continuar poupando e economizando para garantir o abastecimento sem racionamento".
Em novembro de 2015, as agências reguladoras autorizaram revisão extraordinária das tarifas em um percentual médio de 12,9%. Tal revisão teve caráter extraordinário quando foi identificado risco de desequilíbrio nas contas da companhia.
DN