Conforme o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Valdomiro Barbosa, os presos faziam uma espécie de adestramento com os animais e utilizavam alimentos para atrair os felinos para as celas. Quando os gatos se aproximavam, a comida era retirada e, neles, eram amarrados drogas e celulares. Em seguida, o preso que receberia a encomenda, adotava o mesmo procedimento para chamar os animais.
“Os gatos ficam soltos e no IPPOO II ( Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II) o corredor é cheio de fezes”, relata o sindicalista. Já a denúncia de maus-tratos vem da coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Rosânia Ramalho. Ela explica que a reprodução dos animais dentro das unidades fez com que alguns dos detentos adotassem os felinos, mas também havia aqueles que descontavam os “desprazeres do confinamento” nos animais. (Do O Povo Online)