"Eles disseram: afivelem os cintos que vamos pousar. Todo mundo voltou para sua poltrona, as luzes se apagaram, começou a vibrar, e eu pensei que nós estivéssemos pousando, um pouso normal, eu pensei que era isso, mas não foi", acrescentou. Pouco antes da queda, ele disse que estava conversando com o técninco, que o estava ensinando a falar português.
O tripulante boliviano admitiu que perguntou ao piloto se eles iriam parar para abastecer em Cobija . "Eu supus que ele (o piloto Miguel Quiroga) soubesse o que fazer".
Questionado, Tumiri declarou ser preciso que decisões durante o voo "não sejam tomadas de maneira tão individual", ao se referir sobre a ecolha de permanecer até o destino final do percurso. "A tripulação teria que saber", acrescentou.
Ele ainda disse que viu muitos corpos espalhados, mas que não tinha o que fazer porque não havia sinais de vida. "Eu me preocupava com que o avião fosse explodir ou se desmanchar", revelou.
Antes de concluir a entrevista, Erwin anunciou que deseja ser piloto de avião e, para isso, vai continuar seu curso de pilotagem. Quando se recuperar, o técnico reconheceu que vai seguir com seu trabalho.
"Um dia, quero ir lá pra Chapecó, conhecer a cidade, porque, às vezes, eu sinto como se eu tivesse sido salvo por eles, como se eles estivessem dado suas vidas pela minha", admitiu, antes de condluir o depoimento ao Fantástico.
DN