Levantamento mostra tucanos rachados sobre saída do governo


Principal aliado do governo federal, PSDB chega rachado nesta segunda-feira a uma reunião em que pode decidir manter apoio a Michel Temer ou desembarcar da administração, o que representaria um baque político fatal para o peemedebista.
O PSDB deve reunir em Brasília, nesta segunda, toda a sua direção, congressistas, governadores, prefeitos de capitais e dirigentes regionais para bater o martelo sobre o apoio a Temer.
O presidente do partido, senador Tasso Jereissati, que evitava se posicionar sobre o tema, sinalizou pela primeira vez esta semana um movimento de desembarque, ao dizer que a sigla, que tem quatro ministérios, não precisa de cargos para apoiar as reformas econômicas apresentadas por Temer.
Enxergando uma tendência de rompimento, o Palácio do Planalto contra-atacou. Temer convocou os ministros tucanos para tentar enquadrar a cúpula da sigla e, ao longo da semana, recebeu pessoalmente 18 dos 46 deputados do PSDB.
O PSDB é o segundo maior partido do Congresso e o maior aliado do PMDB de Temer, com 46 deputados federais e 10 senadores. Os votos tucanos são essenciais para barrar a provável denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer.
Crédito da Folha de São Paulo