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Aurora. A segurança hídrica para a zona urbana deste Município está mantida pelos próximos meses, garante o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, José Dácio de Sousa. "A Cogerh esteve aqui e fez um estudo minucioso. Com a vazão de 50l/s, o açude chegará a dezembro deste ano com 10% da capacidade. Esse percentual garante o abastecimento até o fim de 2018", detalhou.
A poucos quilômetros de Aurora a realidade é bem distinta. Em Granjeiro, o segundo menor município em número de habitantes do Estado, a situação é drástica. O açude Junco, que abastece a cidade, está com 5,86% da capacidade. Segundo André Wirtzbiki Alexandre, da Associação dos Gestores Ambientais do Estado do Ceará (Agace), "o reservatório não dispõe de água para abastecer a cidade até as chuvas".
O operador técnico da Cagece, Francisco Assis Pereira, conta que este é o menor nível do açude desde que foi construído, há mais de 60 anos. Para manter o abastecimento da cidade de 4.600 habitantes (IBGE), a Companhia está operando de forma alternada.
O mesmo ocorre em outras 28 cidades cearenses, cuja reserva preocupa, devido à falta de recarga. Nesses locais, "a companhia realiza ações para preservar ao máximo os mananciais e garantir que nenhuma cidade fique desabastecida". Dentre as ações, rodízio de abastecimento, disponibilização de carros-pipa e busca por novas fontes de captação, como perfuração de poços tubulares e construção de Adutoras de Montagem Rápida. Segundo a Cagece, 122 municípios receberam recargas para garantir o abastecimento apenas até o início de 2018.
DN