Brasil tem 14 pré-candidatos para as eleições presidenciais




Resultado de imagem para eleições 2018Faltando seis meses para a eleição presidencial deste ano, pelo menos 14 nomes já se colocaram publicamente na disputa. Mais uma pré-candidatura deve ser oficializada nas próximas semanas, a do PSB, e outros dois grandes partidos, PT e MDB, ainda não definiram os quadros. A decisão deve ser tomada até o início de agosto e o prazo para informar a Justiça Eleitoral encerra em 15 de agosto.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, vai representar o PDT na disputa presidencial, adotando um discurso contra as desigualdades e propondo um “projeto de desenvolvimento” para o País. “Não dá para falar sério em educação que emancipe, não dá para falar sério em segurança que proteja e restaure a paz da família brasileira sem ter compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, disse.

Após a morte do ex-ministro e então presidente nacional do partido, Eduardo Campos, o PSB passou por dificuldades de identificação e falta de lideranças nos últimos anos. Na última sexta-feira, porém, a sigla recebeu a filiação do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, e tem nele a grande aposta de participar do pleito deste ano.

Deputado federal na sétima legislatura, Jair Bolsonaro se filiou ao PSL na última quarta-feira (7). Considerado polêmico por suas bandeiras, ele defende a ampliação do acesso a armas e um Estado cristão. “Nós temos propósitos, projeto e tudo para começar a mudar o Brasil. Nós somos de direita, respeitamos a família brasileira”, afirmou.

Mais pretendentes
O senador Álvaro Dias será o candidato do Podemos. Com sua candidatura, a legenda quer imprimir a bandeira da renovação da política e da participação direta do povo nas decisões do País. “Não somos senadores demais, deputados e vereadores demais? Está na hora de reduzirmos o tamanho do Legislativo no País, tornando-o mais enxuto, econômico, ágil e competente”, afirmou Dias.
Rodrigo Maia é o pré-candidato pelo DEM, buscando ser uma alternativa de centro e, em suas próprias palavras, “sem radicalismos”. Com a promessa de, pela primeira vez depois de 24 anos, apresentar ao País um candidato à presidência, o MDB ainda não definiu oficialmente como formará sua chapa.

O senador e ex-presidente da República Fernando Collor vai concorrer pelo PTC. Ele foi presidente da República entre 1990 e 1992, quando sofreu impeachment. O PSDB oficializou, no último dia 20, a pré-candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Esta será a segunda vez que ele disputará a vaga.

O PSOL decidiu lançar a pré-candidatura de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). João Amoêdo é o candidato pelo partido Novo, que ajudou a fundar. Já o PSDC confirmou no último dia 15 de março a pré-candidatura do seu presidente nacional, José Maria Eymael. Outro candidato recorrente ao pleito é o jornalista e publicitário Levy Fidelix, representando o PRTB.

A deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila, será a candidata pelo PCdoB. A ex-senadora Marina Silva vai disputar a presidência pela terceira vez consecutiva, mas pela Rede Sustentabilidade. Até a semana passada no comando do Bndes, o economista Paulo Rabello de Castro deixou o cargo para confirmar a disputa à presidência pelo PSC.

Depois de ganhar as últimas quatro eleições, o PT anunciou a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas dificilmente conseguirá lançá-lo à disputa, pois ele está preso para cumprir pena de 12 anos e um mês. Outros nomes cotados são do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O PSTU lançará uma chapa tendo a sindicalista Vera Lúcia como candidata à presidência.