Mais de 100 garrafões de água vencidas são apreendidos em operação do MP








Uma operação realizada pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE) nessa quinta-feira, 13, apreendeu 110 garrafões de água que estavam sendo comercializados de forma irregular em Fortaleza e Caucaia.

Os estabelecimentos estavam comercializando os garrafões de forma irregular. Além disso, os itens não continham as informações necessárias para a identificação da qualidade do produto, como data de fabricação, prazo de validade, e alguns rótulos estavam danificados.

A operação intitulada “Disk Água” iniciou a partir de denúncias feitas por consumidores que compraram os galões de água nos estabelecimentos e identificaram que eles estavam fora do prazo para o uso. A ação foi realizada em parceria entre o MP e o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon), e contou com o apoio do Núcleo de Segurança Institucional e Inteligência (Nusit).

Alguns dos consumidores informaram que ao reclamar sobre a procedência do garrafão e solicitar a troca, os próprios comerciantes se negavam a receber informando que o produto estava fora do prazo de validade.

Apreensões do “Disk Água”

Em Fortaleza, foram autuadas as seguintes empresas: o Mercadinho General Sampaio, no bairro Amadeu Furtado, com 19 garrafões apreendidos; no bairro São João do Tauape, o Mercantil Barbosa com 8 garrafões apreendidos; e o Mercadinho Mauro com 11 garrafões apreendidos. O POVO Online entrou em contato com os estabelecimentos acima, mas ninguém quis se pronunciar.

Já em Caucaia, o Mercadinho Lorin, no bairro Parque Soledade, foi autuado com 72 garrafões apreendidos, segundo o MP. No entanto, o proprietário do estabelecimento, José Adailton, nega que os garrafões tenham sido levados pela fiscalização. Ele conta que os garrafões vencidos estão vazios e se encontram no galpão do seu mercado. Adailton explica que já tentou entregar os garrafões nos ecopontos, mas o descarte não teria sido aceito.” Os garrafões que estão cheios estão dentro do prazo de validade”, se defende José, que assim como os proprietários dos estabelecimentos autuados de Fortaleza, têm prazo de 10 dias para apresentar a defesa.

(O POVO Online)