Fortaleza busca classificação inédita contra o Independiente na Sul-Americana





Nesta quinta-feira (27), todos os caminhos levam à Arena Castelão. Após a invasão em Avellaneda, na Argentina, um novo ato será escrito pelo Fortaleza, às 21h30. Ao enfrentar o Independiente, pela Copa Sul-Americana, a jornada do ineditismo ultrapassa os 101 anos do Tricolor e escreve o capítulo de ascensão do futebol cearense: o primeiro jogo oficial contra um time estrangeiro na história do Estado, o capítulo nunca antes protagonizado foi tomado pelo vermelho, azul e branco.



E se o Leão é da realeza, o paradoxo é o ‘Rei de Copas’ argentino, o dono da maior quantidade de títulos da Taça Libertadores (7) e da Sul-Americana (2). O contato prévio, além da fronteira, trouxe um prejuízo mínimo diante da festa, euforia e encantamento.



Na bagagem, respeito e o placar de 1 a 0 que o obriga a buscar o triunfo. A equipe de Rogério Ceni começa então eliminada e tem que ao menos devolver o resultado, o que garante a disputa de pênaltis. Se conseguir aplicar dois gols de diferença, como 3 a 1, avança no mata-mata e chega aonde nenhum cearense foi.

A priori, assusta. Aos desavisados, o desconhecido é inerte, ineficaz e até inexperiente. O detalhe nesse enredo é o próprio Fortaleza e a habilidade de alcançar o improvável no escopo adversário. A saga do Pici é de ambição, de grandeza e de crescimento.


Começou em Juiz de Fora, Minas Gerais, com o acesso à Série B consolidado. Seguiu com as conquistas da Segundona, Copa do Nordeste e Campeonato Cearense no biênio 2018-2019, sendo oficializado em dezembro, após o triunfo por 2 a 1 diante do Goiás, no Serra Dourada.



O passado, sim, entra em campo. Tudo estará em jogo, qualquer ato de valentia ou glória na estratégia. E se a equipe esteve sem temor quando visitante, será a responsável pelo ambiente hostil na volta.

DN