Bolsonaro busca uma saída honrosa para Weintraub, que deixará pasta da educação





Após a participação do ministro Abraham Weintraub nos protestos a favor de Jair Bolsonaro no último domingo (14), integrantes do governo disseram a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que o titular da Educação deverá ser demitido em um gesto de paz à corte. Ao mesmo tempo, o presidente Jair Bolsonaro busca uma saída honrosa para seu ministro, como um cargo no Planalto ou uma função diplomática no exterior.
Magistrados do STF acreditam inclusive que o ministro da Educação pode acabar sendo preso se continuar atacando as instituições, como tem insistido em fazer. Neste domingo, We

intraub, sem citar os ministros da corte, voltou a usar a expressão “vagabundos”, termo usado por ele em referência aos magistrados do Supremo em reunião ministerial do dia 22 de abril.




Desde o mês passado, tanto a cúpula militar como ala do governo considerada técnica vinham tentando convencer Bolsonaro de que a saída de Weintraub tornou-se necessária para arrefecer o clima beligerante entre Executivo e Legislativo e buscam uma solução nesse sentido.
Segundo assessores presidenciais, Bolsonaro não quer que o ministro deixe o governo e procura uma saída honrosa para Weintraub, que ganhou forte popularidade na base mais fiel do bolsonarismo. As opções avaliadas por Bolsonaro são ou deslocar Weintraub para um posto de assessor especial, onde ele seguiria próximo do presidente e atuaria com seu irmão Arthur, ou no comando de um posto diplomático no exterior.
Em paralelo, o presidente pediu a deputados que proponham nomes para a pasta. Bolsonaro receia que a saída de Weintraub da Educação não seja bem vista por sua base de apoio e, portanto, deseja um nome que tenha uma linha ideológica semelhante à do atual ministro.

O Estado