Ministério da Justiça pede para que supermercados expliquem alta nos preços dos alimentos




Produtos da cesta básica, como arroz, estão mais caros (Foto: Divulgação)

Os brasileiros foram surpreendidos pelo anúncio da alta nos preços de alguns itens que compõem a cesta básica diária como arroz, feijão, óleo de soja e leite. Com a alta, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, notificou, nesta quarta-feira, 9, dez empresas e associações cooperativas ligadas à produção de alimentos e 21 redes de distribuição a explicar o aumento dos preços dos produtos. As informações são do portal O Globo.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também foi notificada. Assim como as associações de produtores, ela terá dez dias para explicar a alta nos preços praticados. A partir das explicações, a Senacon vai apurar se houve abuso de preço ou infração aos direitos dos consumidores. Caso tenha ocorrido prática de preço abusivo, as multas podem ultrapassar R$ 10 milhões.



Conforme a titular da Senacon, Juliana Domingues, as notificações têm como objetivo identificar, com clareza, quais são as causas do aumento para permitir uma atuação eficaz do órgão. Ela destaca que não se pode falar em aumento abusivo sem verificar toda cadeia de produção e as oscilações decorrentes da pandemia.


A titular da pasta ainda destaca que o tema será debatido por um grupo técnico que deverá ser criado pelo Conselho Nacional de Defesa do Consumidor. Neste comitê, haverá representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Economia e dos Procons.

O POVO 

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