Empresários e engenheiros são presos em desdobramento da Operação Banquete











Legenda: Operação cumpriu mandados em endereços de Fortaleza
Foto: Divulgação MPCE



Uma semana após deflagrar a terceira fase da Operação Banquete, que apura supostas fraudes em licitações na Prefeitura do Eusébio, o Ministério Público do Ceará (MPCE) voltou a cumprir nesta terça-feira (26) dois mandados de prisão temporária contra engenheiros e um mandado de prisão preventiva em desfavor de um empresário, além do afastamento de um agente público. Os nomes dos detidos ainda não foram divulgados oficialmente pelo órgão.


A 4ª fase da Operação Banquete, que acontece por intermédio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gegoc) com apoio da Polícia Civil, cumpre ainda quatro mandados de busca e apreensão, tendo até as 9h, recolhido aparelhos eletrônicos e documentos.

"A princípio entendemos a medida prisional como desnecessária, por ser providência excepcional, ainda mais quando o crime, em tese analisado, não é hediondo e nem houve violência. Estamos nos inteirando do decreto prisional primeiro postulando cópia do mesmo para em seguida requerermos a revogação dessa prisão", considera o advogado Leandro Vasques, que está na defesa dos engenheiros.



Legenda: 4ª fase da Operação Banquete acontece por intermédio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gegoc) com apoio da Polícia Civil
Foto: Divulgação MPCE



O MPCE investiga suposta associação criminosa entre agentes públicos e empresários da construção para fraudar pesquisas de preços, que tinha por objeto a locação de máquinas para execução dos serviços de conservação de estradas, rodovias e áreas de Eusébio.

DN 

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