Assembleia Legislativa aprova a compra de 5,87 milhões de doses de vacinas russa Sputnik V pelo Estado

(Foto: Reprodução)

Até o momento não há prazo para que as doses cheguem ao Ceará. No final de semana, o governador do Estado, Camilo Santana (PT), relatou através de suas redes sociais que o acordo deve ser formalizado ainda nesta semana. Os governadores do Nordeste já haviam anunciado, na sexta-feira (12), a compra de 37 milhões de doses da mesma vacina Sputnik V, que serão incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal e utilizadas em todos os estados.

Posteriormente a reunião entre o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) e representantes do Fundo Soberano Russo, as negociações chegaram a evidentes avanços, sendo assim, o Estado deve assinar um acordo para realizar a compra direta de 5,87 milhões de doses do imunizante.

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PDT), ressaltou a importância desse acordo. “Essa medida do Estado é fundamental para agilizar e garantir maior quantidade de vacinas para o Ceará e reforçar a campanha nacional de imunização, que atingiu 584.643 doses aplicadas até esta segunda-feira, 15 de março”.

Sputnik V

A vacina Sputnik V ainda não possui registro emergencial ou definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A União Química, farmacêutica responsável pela Sputnik no Brasil, informou ao Ministério da Saúde que pretende produzir o imunizante nas fábricas que possui em São Paulo e no Distrito Federal. A proposta será analisada pelo ministério nas próximas semanas, sendo assim, conforme esta decisão, novos acordos comerciais poderão acontecer.

A União Química fez o pedido de uso emergencial da vacina no dia 15 de janeiro, mas, logo no dia seguinte, a Anvisa negou a solicitação, com a justificativa da falta de documentos. Na sexta-feira (12) a farmacêutica informou que vai entregar os documentos necessários ainda nesta semana.

Estados e municípios podem comprar vacinas contra a Covid-19, a partir da autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), no mês passado, em caso de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) e de insuficiência de vacinas para a população brasileira.

O Estado 

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