Funcionário da Enel em Fortaleza cobrou dinheiro para não cortar energia, diz cliente




Funcionário da Enel em Fortaleza cobrou dinheiro para não cortar energia, diz cliente
Em nota, a Enel repudiou a ocorrência e disse que o funcionário é contratado de uma empresa terceirizada que presta serviços para a distribuidora.

Por: Imprensa Livre do Ceará Fonte: G1






Um professor denuncia que um funcionário da concessionária de energia Enel cobrou dinheiro para não cortar a energia da casa dele, que estava com pagamento atrasado há 15 dias. O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (20) na Avenida Odilon Guimarães, no Bairro Curió, em Fortaleza. Parte da ação foi registrada pelo morador em um vídeo gravado pelo celular.


Em nota, a Enel repudiou a ocorrência e disse que o funcionário é contratado de uma empresa terceirizada que presta serviços para a distribuidora. A Enel também disse que não realiza nenhuma cobrança de valores para que a energia não seja cortada. "A distribuidora já acionou a empresa parceira para que sejam adotadas as medidas cabíveis", disse.


Nas imagens enviadas ao g1, o morador aparece conversando com o profissional, alegando que o atraso no pagamento da conta que estava vencida ocorreu porque ele deixou de dar aula em duas escolas. Logo em seguida, o funcionário pede dinheiro para não cortar a energia. Segundo o morador, o homem primeiramente cobrou R$ 100 para não realizar o corte. Depois, ele foi baixando o preço.


"Pois me arranje só os R$ 60 pronto, arranje aí, os R$ 60", diz o funcionário. O morador, no entanto, fez uma transferência por pix no valor de R$ 30.


O morador registrou reclamação no livro de ocorrências do condomínio, onde relata que o funcionário alegava o atraso do pagamento de duas contas. O morador afirma que mostrou para o homem que existia apenas uma conta em aberto, com 15 dias de atraso, e que poderia providenciar o pagamento para que a energia não fosse cortada.


Ainda segundo o morador, o funcionário disse que, mesmo que o homem fizesse o pagamento, o corte da energia deveria ser feito. "Logo em seguida me pediu R$ 100 para não realizar o corte da energia. Transferi para ele o valor apenas de R$ 30", relata o morador no livro de ocorrências do condomínio.

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