Auxílio Brasil: fila para benefício chega a 1,3 milhões




Soma um total de 1.307.930 a quantidade de famílias brasileiras que aguardam inclusão no programa de distribuição de renda Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. Os dados são da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O dado representa avanço de 24,5% superior ao registrado no segundo mês do ano, quando 1.050.295 esperavam pelo benefício.

Neste mês, o Auxílio Brasil foi pago para 18,1 milhões de famílias em todo o país. Os benefícios seguem sendo pagos até esta terça-feira (31/05) para os inscritos com NIS 0.
Segundo Paulo Roberto Ziulkoski, presidente da CNM, o crescimento pode estar relacionado a diferentes fatores, como o aumento no orçamento, a mudança na cobertura da faixa etária de membros da composição familiar (de 17 anos para 21 anos incompletos) e o reajuste dos valores considerados como extrema pobreza. “Quando você faz essas mudanças e amplia a cobertura, consequentemente mais pessoas passam a ser perfil”, destacou.
Ziulkoski explica ainda que o número de famílias registradas no CadÚnico (Cadastro Único) não é similar ao volume de beneficiários do Auxílio Brasil, pois nem todos aqueles que estão cadastrados no banco de dados do governo se enquadram nos critérios do programa federal.

Auxílio Brasil
O programa que substituiu o Bolsa Família tem valor mínimo de R$ 400. Segundo o Ministério da Cidadania, no mês houve a inclusão de 56.141 famílias na lista. O Auxílio Brasil é destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para fazer parte do programa, a família precisa se cadastrar no CadÚnico, ferramenta que funciona como a porta de entrada para os benefícios e programas federais, estaduais e municipais.

Como solicitar
O primeiro passo para solicitar adesão ao Auxílio Brasil é realizar o cadastro no CadÚnico, que funciona como uma espécie de banco de dados para registro e identificação das famílias de baixa renda. O programa vai solicitar dados como características do domicílio, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda. O cadastro também é obrigatório para as famílias terem acesso a benefícios como Benefício de Prestação Continuada (BPC), Tarifa Social de Energia Elétrica e auxílio-gás.

Podem se inscrever no Cadastro Único as famílias que têm renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo, o equivalente a R$ 606, em 2022, ou renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.636, neste ano). Se estiver em situação de rua, seja uma pessoa sozinha ou uma família, também pode se cadastrar. O cadastro pode ser feito em um Cras (Centro de Referência em Assistência Social) ou nas sedes da secretaria de assistência social das prefeituras.
O cadastro também pode ser feito via aplicativo do CadÚnico, disponível desde março. A ferramenta ainda oferece opções para atualização dos dados cadastrais, mapa georreferenciado com pontos de atendimento mais próximos aos cidadãos e consulta dos benefícios recebidos pela família.

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