Polícia Federal antecipa e amplia segurança do candidato Lula (PT), para eleições 2022




A Polícia Federal decidiu antecipar e reforçar o aparato de segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro.

Episódios como o da última quinta-feira (7), quando uma bomba caseira foi lançada antes da chegada do petista a ato de pré-campanha no Rio de Janeiro, consolidaram a avaliação de que os candidatos estão sujeitos a risco mais elevado nestas eleições do que em anteriores.
Foto: Reprodução

Quanto a Lula, a ideia do grupo do PF encarregado da missão é iniciar a proteção de forma gradativa a partir do dia 21, quando o PT realiza a convenção para oficializar seu nome como candidato. No final de mês, o petista passaria a contar com a estrutura completa.

A decisão representa uma antecipação ao que foi feito em pleitos passados, quando o policiamento em tempo integral ocorria com o início oficial da campanha partidária –neste ano, 16 de agosto.

Policiais federais ouvidos pela reportagem apontam os evidentes sinais de campanha já em curso, como as motociatas de Bolsonaro, como justificativa para a antecipação.

No caso dos outros candidatos, a ideia também é, por questão de isonomia, antecipar o aparato de segurança para o momento da oficialização dos nomes nas convenções partidárias, que vão de 20 de julho a 5 de agosto. Assim que a homologação é feita na convenção, o candidato precisa enviar a solicitação e a PF começa em seguida a fazer a segurança

O ESTADO 

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