Polícia Federal apreende documentos da contabilidade de atos golpistas no Ceará


A Polícia Federal deflagrou a Operação Impávido Colosso, na manhã desta quinta-feira (30), com o objetivo de instruir Inquérito Policial que apura atos antidemocráticos no Ceará. Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em sete cidades do Ceará: Fortaleza, Maracanaú, Itaitinga, Caucaia, Pacajus, Tauá, Brejo Santo; além de Imperatriz (MA) e Condor (RS).A operação conta com participação de 140 policiais federais e se desenvolve em parceria com o Ministério Público Federal.

Foto: Reprodução PF

No Ceará, os líderes, financiadores e organizadores do apoio logístico de manifestação contra instituições democráticas, foram identificados a partir de placas de veículos e quebra de sigilo bancário.Os organizadores foram responsáveis pelas manifestações ocorrida no trecho da BR-116 em Fortaleza entre 31 de outubro e 2 de novembro, além de manifestação na Avenida Alberto Nepomuceno, no Centro de Fortaleza.

As manifestações em todo o Brasil ocorreram após o segundo turno das eleições, que marcou a derrota do então presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaristas radicais que foram contra o resultado das urnas defenderam um golpe para impedir a posse de Lula.

Foto: Reprodução / PF

De acordo com Policia Federal, as condutas dos investigados podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de Associação Criminosa e Incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais, com penas de até 3 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados a partir do material apreendido. Foi encontrada vasta documentação contábil, notebooks, celulares e armamento sem registro.

A operação policial é o desdobramento do braço cearense da operação permanente Lesa Pátria, que tem sido deflagrada em todo o país de forma contínua em defesa da democracia. O nome da operação remete a trecho do hino nacional. As investigações continuam para delimitação da autoria dos crimes, com análise do material apreendido e fluxo financeiro dos suspeitos.

 

O  Estado 

 

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