Cid nega sumiço de equipamentos no HRN e diz que vai entrar com ação contra procurador

Cid nega sumiço de equipamentos no Hospital de Sobral e diz que vai entrar com ação contra Procurador. Foto: Kézya Diniz

Antes de iniciar a reunião do MAPP, na manhã desta sexta-feira (11), o governador Cid Gomes comentou a auditoria realizada pelo Ministério da Saúde no Hospital Regional Norte, em Sobral. Cid afirmou que as acusações eram, mais uma vez, intrigas do procurador Oscar Costa Filho. “Suas ações tem virado palanque político contra o Governo”, disse o governador.
Opa!
Cid Gomes afirmou que vai acompanhar o desenrolar dos fatos e disse, ainda, que vai protocolar uma ação contra o procurador da República Oscar Costa Filho.
Auditoria
A auditoria do ministério da Saúde foi feita em maio, na época da gestão do secretário Arruda Bastos, constatou o desaparecimento de equipamentos, avaliados em R$ 819 mil, comprados pelo Governo do Estado do Ceará.
In loco
O atual secretário de Saúde, Ciro Gomes (Pros), vai nesta sábado (12) ao hospital de Sobral fazer uma vistoria para mostrar que não houve sumiço de equipamentos, como apontou a auditoria do Ministério da Saúde. A secretaria convidou a imprensa para acompanhar a visita. Representantes do Ministério da Saúde também devem estar presentes.
Negativa
A administração do rejeita as informações da auditoria e afirma que todos os equipamentos estão lá. A Secretaria de Saúde também nega problemas.
Ressarcimento
Os técnicos não localizaram aparelhos médicos comprados com recursos federais e que totalizam R$ 819 mil. O Fundo Nacional de Saúde quer o ressarcimento desses valores aos cofres federais.
Inquérito
O caso também é objeto de inquérito no Ministério Público Federal, que estuda entrar com ação de improbidade administrativa por causa das irregularidades encontradas: além do sumiço de equipamentos, a existência de aparelhos sem uso e alguns até quebrados.
Histórico
Em janeiro passado, o hospital de Sobral ficou conhecido por ter sido inaugurado com um show da cantora Ivete Sangalo, que, segundo informações do Portal da Transparência, custou R$ 650 mil aos cofres públicos. Menos de um mês após a inauguração, uma estrutura de parte da fachada desabou e feriu uma pessoa. Até hoje, a unidade não funciona na sua capacidade máxima.(Politica com K)