Há pouco mais de um mês, quando se falava sobre as manifestações
cada vez mais frequentes de petistas em favor da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
a maioria dos petistas mais graúdos limitava-se a admitir,
reservadamente, que nada disso ia muito além de uma “vontade” que tomava
conta de setores do partido. Em geral, o argumento de dirigentes partidários era o de que Lula
deixa correr a tese de seu retorno em 2014, mas não trabalha de fato
para que ela se viabilize.
E, até 2018, haveria tempo mais que
suficiente para construir um novo nome. A lista de opções, diziam, inclui desde o atual ministro da Casa
Civil, Aloizio Mercadante, passando por Fernando Haddad, prefeito de São
Paulo – apesar do desgaste de imagem sofrido nos últimos meses -, e até
mesmo o atual candidato ao governo paulista, Alexandre Padilha,
dependendo de seu desempenho nas urnas em outubro.
Agora, com crise na Petrobras, CPI sendo articulada no Congresso e o
recuo da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de avaliação, o
discurso é bem diferente. Nesta semana, um integrante do primeiro
escalão da legenda que lá atrás falava na construção de uma alternativa
para a próxima eleição agora fez a seguinte avaliação: “Agora, acho que
não tem muito jeito. O que Lula vai fazer é rodar como candidato, para
eleger Dilma. Mas, em 2018, aí não tem dúvida. Lula volta com certeza”.
Fonte: Poder Online
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