Foto: Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Marina Silva foi escolhida
pelo PSB como candidata à presidência da República no lugar de Eduardo
Campos, que morreu em um acidente de avião nesta quarta-feira (13). A
informação foi divulgada na Folha de São Paulo neste sábado (16). De
acordo com o jornal, a candidata aceitou encabeçar a chapa e deverá
anunciar a mudança oficial na partir da próxima quarta-feira (20), em
respeito ao enterro de Eduardo programado para este domingo (17).
Após a
morte de Eduardo quem assumiu a presidência do PSB foi Roberto Amaral,
que após uma grande pressão dos correligionários aceitou apoiar Marina
Silva. O próximo passo do PSB é discutir quem será o vice da chapa
presidencial. Um dos mais cotados para a vaga é o deputado gaúcho Beto
Albuquerque, que está como candidato ao senado.
"A
candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de
continuidade. O PSB indicará um novo vice", disse Amaral à Folha.
A negociação que levou Marina Silva a
aceitar o lugar de Eduardo Campos aconteceu após receber apoio público
da família do ex-governador e candidato à presidência Eduardo Campos. De
acordo com aliados, a viúva, Renata Campos, incentivou Marina a
concorrer às eleições. O irmão de Eduardo, o advogado e escritor Antônio
Campos, escreveu uma carta prestando apoio à candidatura de Marina.
Como vice para a chapa presidencial,
existem outros nomes como alternativa além de Albuquerque. Júlio Delgado
(PSB-MG), o ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE) e Fernando Bezerra
Coelho (PSB-PE), ex- ministro da integração Nacional do governo Dilma
Rousself.
A
ex-senadora Marina Silva disse ao PSB que respeitará as duas exigências
do partido: respeitar acordos regionais fechados à sua revelia, em
estados como Rio de Janeiro e São Paulo, e incorporar um discurso
desenvolvimentista.
Marina também prometeu conduzir a campanha da mesma maneira que Eduardo Campos faziaFonte: Jornal O Estado de São Paulo
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