As
empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, por suposto pagamento
de propina a políticos, receberam durante o governo Dilma Rousseff (PT)
--de 2011 até outubro deste ano--, R$ 8,3 bilhões por obras ou serviços.
Somente no ano passado foram pagos R$ 3 bilhões. A Odebrecht foi a que
mais recebeu dinheiro em 2013: R$ 1,1 bilhão. Essas mesmas empresas são
as que mais financiaram campanhas eleitorais neste ano e doaram pelo
menos R$ 105 milhões a deputados eleitos e presidenciáveis --esses
últimos ainda em dados parciais, à espera da prestação de contas final,
de acordo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo levantamento feito pelo jornal "O Estado de São Paulo", cinco das maiores empreiteiras citadas no esquema ajudaram as campanhas dos deputados federais eleitos nas eleições deste ano mais de R$ 45 milhões. A PF deflagrou nesta sexta (14) mais uma etapa da Operação Lava Jato, que investiga pagamento de propinas e desvios de dinheiro de obras da empresa estatal de petróleo Petrobras. Houve prisão de executivos de empreiteiras. Os advogados das empresas dizem que as prisões foram desnecessárias.
A OAS doou R$ 13 milhões para ajudar a eleger 79 deputados de 17 partidos. A Andrade Gutierrez gastou quase o mesmo valor e ajudou a eleger 68 deputados federais. A Odebrecht doou R$ 6,5 milhões para 62 deputados, a UTC deu R$ 7,2 milhões para 61 deputados, e a Queiroz Galvão, R$ 7,5 milhões para 57 parlamentares.
A prestação de contas final dos presidenciáveis e dos candidatos aos governo dos Estados só será divulgada no dia 27. Até a segunda parcial do primeiro turno, divulgada no início de setembro, as empresas investigadas já haviam doado aos presidenciáveis R$ 60 milhões.
O estado
Segundo levantamento feito pelo jornal "O Estado de São Paulo", cinco das maiores empreiteiras citadas no esquema ajudaram as campanhas dos deputados federais eleitos nas eleições deste ano mais de R$ 45 milhões. A PF deflagrou nesta sexta (14) mais uma etapa da Operação Lava Jato, que investiga pagamento de propinas e desvios de dinheiro de obras da empresa estatal de petróleo Petrobras. Houve prisão de executivos de empreiteiras. Os advogados das empresas dizem que as prisões foram desnecessárias.
A OAS doou R$ 13 milhões para ajudar a eleger 79 deputados de 17 partidos. A Andrade Gutierrez gastou quase o mesmo valor e ajudou a eleger 68 deputados federais. A Odebrecht doou R$ 6,5 milhões para 62 deputados, a UTC deu R$ 7,2 milhões para 61 deputados, e a Queiroz Galvão, R$ 7,5 milhões para 57 parlamentares.
A prestação de contas final dos presidenciáveis e dos candidatos aos governo dos Estados só será divulgada no dia 27. Até a segunda parcial do primeiro turno, divulgada no início de setembro, as empresas investigadas já haviam doado aos presidenciáveis R$ 60 milhões.
O estado
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