O
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), segundo autos da
Operação Lava Jato teria recebido, através de sua empresa JD Assessoria e
Consultoria, um total de R$ 886 mil entre maio de 2010 e fevereiro de
2011 da empreiteira Camargo Corrêa para serviços diversos de
consultoria.O pagamento seria por ter feito “análise de aspectos sociológicos e políticos do Brasil”, por “assessoria na integração dos países da América do Sul” e “palestras e conferências internacionais”. O pagamento parcelado teve uma entrada de R$ 221 mil e nove parcelas de R$ 73,8 mil. As informações são do site da Revista Época desta segunda-feira (8).
A cópia do contrato e os registros dos pagamentos foram apreendidos pela Polícia Federal na sede da empreiteira, em São Paulo, durante a sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal no dia 14 de novembro e que levou à prisão, diversos empresários da construção civil.
Conforme o contrato, a empresa de José Dirceu, deveria “permanecer à disposição” da empreiteira para “prestar quaisquer informações, quando solicitada, sobre os serviços para os quais foi contratada”. Também deveria trabalhar para a “divulgação do nome da contratante (Camargo Corrêa) dentro da comunidade internacional e nacional”.
O ex-ministro disse por meio de sua assessoria que o contrato não tem qualquer relação com a Petrobras e que os serviços foram prestados no exterior. A Camargo Corrêa não se pronunciou sobre o pagamento a José Dirceu até este momento.
Ceará Agora
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