|
|
|
|
|
O cearense Eunício
Oliveira, líder do PMDB no Senado Federal, partido com a maior bancado
do Parlamento, prevê uma nova crise na aliança entre a sua legenda e o
Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma Rousseff. A turbulência
está relacionada à articulação, em andamento nos bastidores do Planalto,
para a indicação de Mauro Filho (PROS), secretário da Fazenda do Ceará,
à Presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Para
Eunício, a nomeação de Mauro, um dos principais aliados dos irmãos Cid e
Ciro Gomes (PROS), em substituição a Nelson de Souza, atual presidente
do BNB, representa a aplicação de um critério mais político do que
técnico para a escolha do comanda a instituição.
A estratégia,
se confirmada, trará ainda mais força ao grupo comandado pelos Ferreira
Gomes e, de acordo com o senador, representa uma declaração de guerra do
Governo Federal ao PMDB, já que tanto Ciro como Cid são críticos
ferrenhos de seu partido e conspiram para o fim da aliança que formou a
chapa de Dilma (presidente) e Temer (vice-presidente), vencedora nas
duas últimas eleições ao Palácio do Planalto.
Em meio à contenda,
já está sendo avaliada a possibilidade de instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar indícios de
irregularidades nos critérios de investimentos e concessão de
empréstimos pelo BNB, como o liberado para a Cervejaria Petrópolis,
fabricante da cerveja Itaipava, que já está sendo investigado pelo
Ministério Público Federal por possível fraude em contratos que somam R$
830 milhões.
Cid Gomes, ex-governador do Ceará e atual ministro
da Educação, também é apontado como privilegiado pela instituição
financeira por ter recebido empréstimo com juros abaixo do valor de
mercado, por meio de sua empresa, a Corte Oito Gestão e Empreendimento. O
financiamento de R$ 1,3 milhão foi aplicando na construção de galpões
no município de Sobral, que acabaram sendo alugados para a Cervejaria
Itaipava | | | O |
|
|
Comentários
Postar um comentário