Parlamentar destaca importância da transposição do Rio São Francisco


Transposição
As obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF), que levará água aos estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, não podem parar. O Ceará e parte da região Nordeste entram no quarto ano de seca.
Em 2015, o prognóstico da estação de chuvas está mais abaixo da média histórica do que em 2014. Diante deste quadro, não se admite também interrupção no FINANCIAMENTO do governo federal às obras do Cinturão das Águas, a infraestrutura de canais e açudes para proporcionar segurança hídrica à região mais seca do Ceará. No contexto das mudanças climáticas no Nordeste do Brasil com o aquecimento na temperatura e diminuição no índice pluviométrico, eventos severos como secas prolongadas constituem um desafio à sustentabilidade social e econômica na região.
A transposição do rio São Francisco, solução técnica apontada desde o Século XIX, mas iniciada no governo Lula na gestão do então ministro Ciro Gomes, será interligada ao Cinturão das Águas. Depende da conclusão destas obras, que merecem tratamento prioritário e não sujeito a cortes orçamentários, a garantia de abastecimento humano rural, de cidades de porte médio e pequena irrigação. A engenharia domina a tecnologia de transposição de bacias desde os anos 50 do século passado. A solução depende de vontade política.
O desafio secular da seca no Nordeste recebe agora o enfrentamento com a urgência necessária, mas é preciso manter em ritmo célere a construção para que seja inaugurada em 2016 como a maior obra hídrica da presidente Dilma.
Leônidas Cristino
Deputado Federal

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