A
Setal Engenharia e Construções, em acordo de leniência (tipo de delação
premiada feita pelas empresas) com a Superintendência-Geral do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (SG-Cade), afirma que o cartel de
empreiteiras junto a Petrobras, funciona desde o final dos anos 1990.Esse posicionamento corrobora com o proferido por Augusto Mendonça, ex-representante da Toyo Setal, à Justiça Federal, em delação premiada. Ele afirmou que o cartel, chamado por ele de “clube” atuava nas licitações da estatal desde meados da década de 1990, período que abrange a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Segundo Mendonça, o cartel “tornou-se mais efetivo a partir de 2004, graças às negociações dos diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Engenharia e Serviços)”.
Segundo o Cade, a Setal e a SOG Óleo e Gás as empresa acordaram um esquema de proteção entre as participantes do clube pra não competires entre si em licitações da Petrobras no mercado ‘onshore'”.
As empreiteiras disseram que o cartel ficou mais bem definido a partir de 2003 ou 2004, com a chegada do ex-diretores de Engenharia e Serviços da estatal, Renato Duque, e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa.
Ceará Agora
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