"A pressão do realismo tarifário passou. Agora teremos um passo a passo seguro, de certo modo conservador, mas com viés de baixa", disse Braga. "Teremos declínio tanto no custo de geração de energia quanto na tarifa de energia elétrica. Não será uma redução abrupta, mas sim planejada e constante", comentou o ministro.
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou sua ata, na qual afirmou que a energia deve encerrar o ano de 2015 com um aumento de 51,6%, um pouco menor que a estimativa exposta na última ata, de 52,3%.
Bandeira tarifária
O consumidor poderá sentir um pequeno alívio na conta de energia já em janeiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs valores para bandeira tarifária de 2016, prevendo a criação de dois patamares de cobrança adicional no caso da bandeira vermelha.
O patamar 1cobra R$ 4 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que representa redução de 11% em relação ao preço atual. Já o patamar 2 representa alta de 22%, comparando com o preço atual, e prevê a cobrança de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos, segundo a proposta apresentada pela Aneel.