Em Juazeiro do Norte, André Figueiredo inicia migração nacional do AM para o FM



O ministro das Comunicações, André Figueiredo, participou, na sexta-feira (18), em Juazeiro do Norte, do início da transmissão do primeiro veículo a concluir a migração do AM para o FM. Segundo o ministro, a alteração de faixa visa a garantir maior qualidade e menor interferência na transmissão.
André ainda destacou que a mudança acompanha a tendência mundial de integração de equipamentos. “O público também poderá acompanhar toda a programação a partir dos dispositivos móveis, como celulares e tablets. Isso faz a diferença em um momento onde a tecnologia está cada vez mais presente na rotina dos brasileiros”.
Atualmente, 1.781 emissoras estão na frequência de AM no Brasil. Desse total, 1.386 pediram a mudança de faixa e 937 rádios já poderão fazer a migração neste ano de 2016. Outras 437 emissoras terão de aguardar a liberação de espaço na nova faixa, o que vai ocorrer com a digitalização da TV no país. No Ceará, serão, ao todo, 56 rádios contempladas.
Mudança de faixa
No mês passado, o MC começou a emitir os boletos de pagamento da outorga para mudança da faixa. Os valores para começar a transmitir a programação em FM variam de R$ 8,4 mil até R$ 4,4 milhões. A tabela foi elaborada com base em critérios como índices econômicos, sociais e população do município em que a rádio está localizada, além do alcance.
Após a quitação do boleto pelo radiodifusor, o Ministério emite o ato que autoriza a migração de faixa. Na sequência, as rádios devem apresentar uma proposta de instalação da FM e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão de uso da radiofrequência. Depois da liberação gerada pelo órgão regulador, os veículos já podem começar a transmitir a programação na faixa de FM.
Pequenos e médios provedores
O ministro ainda destacou a importância de pequenos e médios provedores de internet. “Buscamos estimular o crescimento de pequenos e médios provedores, pois levam internet de alta velocidade para regiões que não são viáveis economicamente para as grandes companhias”, concluiu

Ceará News 7