O relatório anual da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que 550 servidores federais foram expulsos por má conduta em 2016. O número é o maior registrado desde 2003. Em 63,5% dos casos, os motivos para perda do cargo foram atos relacionados à corrupção.
No Ceará, 14 servidores foram punidos, com penas que variam entre demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo. O Estado ficou em 12º no ranking de funcionários públicos expulsos em comparação proporcional.
O Amazonas foi o Estado que registrou a maior média de punidos, com 11,6 expulsões por cada mil servidores, seguido do Mato Grosso do Sul (9,6), São Paulo (8,57) e Maranhão (8,51). No Ceará, a média ficou um pouco acima da nacional de 5,41, atingindo com 5,76 desde 2011.
A maioria das expulsões no Ceará foi por abandono de cargo. Houve dois casos na Universidade Federal do Ceará e um na Universidade Federal do Cariri. Com exceção de um médico, os demais cargos dos demitidos eram de nível médio.
O único comissionado a ser destituído no Estado foi o superintendente federal de Pesca e Aquicultura, que foi excluído por uso do cargo para benefício pessoal.