Em queda nas pesquisas, Marina diz que não abre mão de candidatura





Em movimento de queda nas pesquisas eleitorais, a ex-ministra do Meio Ambiente e candidata ao Palácio do Planalto pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, rejeitou a possibilidade de abrir mão de sua candidatura em nome de uma chapa unificada de Centro como alternativa à polarização que vem se desenhando nas pesquisas eleitorais.




A presidenciável Marina Silva, da Rede Sustentabilidade Foto: Sebastiao Moreira/EFE

"Uma eleição em dois turnos é para que a gente não se curve ao pensamento autoritário de decidir no primeiro. É para que a pessoa vote de acordo com seu coração", disse, em sabatina no Fórum Páginas Amarelas, da revista Veja. A candidata também refutou a possibilidade de fazer uma aliança com o Centrão, caso seja eleita. "No meu entendimento, não é possível fazer uma aliança programática com o Centrão, que junto aos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer são responsáveis pela situação em que o País está", declarou.


Marina, que chegou a registrar 12% de intenção de voto e agora tem 6%, criticou o cenário de pressão sobre candidatos com desempenho mais tímido nas pesquisas para que juntem forças em torno de uma terceira opção, além de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). "Agora é que a disputa começa de verdade, com o verdadeiro candidato do PT à frente da chapa. Agora é que começamos a disputar o voto líquido", afirmou.

A candidata da Rede criticou as especulações em torno de um indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Indulto não pode ser instrumento político para ganhar voto", comentou.