Deputado Moisés Braz (PT), ressalta sobre o "Dia do Índio"


 Como se já não bastasse todo o genocídio do qual têm sido vítima em mais de 500 anos, a população indígena brasileira agora tem mais um inimigo que lhe declarou guerra: o (des)governo Bolsonaro. Assumidamente racista, Bolsonaro chegou a proferir as seguintes palavras quando era deputado: “Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios”.

Em 100 dias de governo, Bolsonaro já mostrou a que veio. Pela força, quer dominá-los e tomar suas terras. O presidente, que já havia prometido que em seu governo não haveria mais demarcações, colocou a Funai sob o controle do Ministério da Agricultura. Justo o órgão que demarca e regula os territórios indígenas e que historicamente sempre esteve em rota de colisão com o agronegócio. Terras indígenas, que já assistem ao aumento do desmatamento e das invasões criminosas, deverão ceder espaço para construção de estradas e linhas de transmissão de energia.


Estes são apenas alguns exemplos, entre vários, de um ataque que deve ser o mais perigoso contra os índios na sua história recente. Portanto, no Dia do Índio, a ordem é continuar a luta para evitar mais esse massacre. Porque a guerra já começou.