Reajuste no benefício de aposentados e pensionistas do INSS deve ser de 10% a partir de Janeiro


Salário mínimo poderá passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210,44 em janeiro, modificando o benefício dos segurados do órgão e alterando também o teto das aposentadorias











Portaria 1.382, publicada em 19 de novembro, muda as regras sobre os efeitos das contribuições feitas em atraso por microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e domésticosReprodução/ Internet

Marina Cardosomarina.cardoso@odia.com.br

Publicado 18/12/2021 05:00
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) devem receber um reajuste no benefício em torno de 10% a partir de janeiro de 2022. Isso porque, de acordo com a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor (INPC) neste ano, o percentual está previsto para chegar nesse patamar. Esse indicador é utilizado para atualizar, por exemplo, os benefícios previdenciários e o salário mínimo.
De acordo com a previsão da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, o INPC deverá subir em até 10,04% neste ano. A presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, lembra que esse índice é uma previsão, já que não há ainda o indicador oficial de reajuste. "Esse percentual foi divulgado porque o INPC acumulado até novembro foi superior a 9%", explica ela.

Caso a estimativa se confirme, o salário mínimo poderá passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210,44 em janeiro, modificando o benefício dos segurados e alterando também o teto das aposentadorias pagas pelo INSS. Nesse caso, o valor mudaria de R$ 6.433,57 para R$ 7.076,93. A previsão da mudança do mínimo consta em um documento da revisão do projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), que foi enviado ao Congresso Nacional no último dia 9.
Mesmo que esse índice chegue a 10%, Adriane ressalta uma defasagem no reajuste nos últimos anos. Segundo ela, as aposentadorias não vêm sendo corrigidas como deveriam ser feitas. "Os aumentos nos benefícios nos últimos cinco anos não têm sido superior a 7%. Se aumentar 10%, é um percentual mínimo que se espera", indica a presidente do instituto.

O Dia 

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