Caminhoneiros rejeitam auxílio de R$ 400 proposta pelo governo "esmola"





O vale mensal de R$ 400, segundo os líderes da classe, não aplacaria os impactos dos sucessivos aumentos no preço do diesel


RG
Rafaela Gonçalves






(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Representantes dos caminhoneiros têm criticado duramente a proposta do governo federal de conceder auxílio mensal de R$ 400 para a categoria, como forma de amenizar a alta do preço do diesel. O subsídio, segundo os líderes da classe, não aplacaria os impactos dos aumentos.


O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, classificou o valor como “esmola”. Segundo ele, o auxílio não pagaria a recapagem de pneu. "Essa proposta é um deboche”, declarou o parlamentar.

Discutida desde 2019, a proposta voltou a ser pauta após reuniões entre o governo e líderes do Congresso, e pode ser votada na semana que vem. O auxílio deve ser incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) relativa à compensação de quase R$ 30 bilhões concedida a estados que concordem em zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS) do diesel, do gás de cozinha e do gás natural.
CB 

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