Proximidade das eleições e episódios violentos faz PF reforçar segurança de Lula




Nesta sexta-feira (9), houve confusão entre bolsonarista e apoiadores do ex-presidente antes de comício do petista em São Gonçalo (RJ)



Tribuna da Bahia, Salvador

Foto: REUTERS/Carla Carniel


A equipe da Polícia Federal responsável pela segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou o efetivo para algumas agendas específicas e já elevou o alerta interno para as exposições em eventos de campanha.

A CNN apurou com fontes da PF que nas agendas desta quinta-feira (8), quando Lula participou do ato Todos Juntos pelo Rio, em Nova Iguaçu, e nesta sexta-feira (9), no encontro com evangélicos em São Gonçalo, também no Rio de Janeiro, foi solicitado reforço do Grupo de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal e um efetivo maior de policiais.

O COT é a principal unidade tática de elite do Departamento de Polícia Federal do Brasil. O grupo atua com o objetivo de promover amplo amparo policial para oferecer respostas rápidas a possíveis atentados e incidentes contra a vida e segurança.

Fontes disseram que a equipe de segurança de Lula já avalia o emprego do COT também nas agendas de campanha programadas para a região sul do país.

O grupo tático do COT foi usado em outras duas agendas de campanha: no comício em Belo Horizonte (MG), na Praça da Estação e no lançamento oficial da campanha do ex-presidente Lula, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

De acordo com relatos, a proximidade das eleições e os registros recentes de ocorrências de violência fizeram com que a equipe de segurança solicitasse o aumento do efetivo policial.

Durante um compromisso de agenda na manhã desta sexta-feira (9) houve uma confusão envolvendo um bolsonarista e apoiadores do ex-presidente Lula antes do comício do petista em São Gonçalo.

Candidato a vereador pelo PRTB em 2020 e atualmente assessor parlamentar do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), Rodrigo Duarte Bastos passou pelo local onde estavam concentrados apoiadores do ex-presidente.

De acordo com testemunhas, Bastos reduziu a velocidade ao ouvir vaias de apoiadores do petista. E parou no momento em que, segundo ele, o veículo foi atingido por chutes. Houve bate boca, o assessor parlamentar disse que teve seu celular tirado de sua mão. Bastos disse foi atingido na cabeça e teve os adesivos do carro rasgados. Em determinado momento, ele subiu no carro e gesticulou para os presentes.

Todos os presidenciáveis têm direito à proteção por agentes da PF – o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) faz a segurança de Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: CNN Brasil

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