Facebook e Instagram começam a excluir publicações com pedidos de intervenção militar no Brasil



Remoção, segundo a Meta, empresa responsável pelas duas redes sociais, já começou nesta sexta (4)

Escrito por Redaçã


Legenda: Segundo a Meta, a análise das publicações políticas já estavam sendo analisadas desde o início das eleições
Foto: Shutterstock



Publicações de usuários do Facebook e do Instagram pedindo por intervenção militar no Brasil serão removidas pela Meta. A empresa, que controla as duas redes sociais, anunciou a medida nesta sexta-feira (4).

Segundo a decisão, a exclusão das postagens ocorrerá com o mesmo padrão de monitoramento já feito às outras referentes ao cenário político no país, seguindo práticas já definidas anteriormente.

Apesar disso, até então, não existe um balanço oficial de quantos conteúdos desse tipo já foram retirados das plataformas em questão.

Em resposta ao portal g1, um porta-voz da empresa revelou que os cuidados devem ser mantidos em ambas as redes sociais para que publicações desse tipo não recebam visibilidade.

"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", esclareceu o porta-voz.
APÓS RESULTADO

As publicações nas redes começaram logo após o anúncio do resultado das eleições presidenciais em solo brasileiro, quando grupos apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro iniciaram bloqueios em estradas para contestar a derrota do político. Além disso, eles também começaram a pedir por intervenção federal.

Ainda na última quinta-feira (3), Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o resultado mostrado nas urnas é incontestável, definindo as pessoas que o atacam como criminosas e passíveis de serem responsabilizadas pelos atos ilegais.

"As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano", pontuou o presidente do TSE.

DN 

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