Posse de Lula terá mesmo esquema de segurança adotada no 7 de setembro e eleições




O temor é de que grupos extremistas tentem impedir a cerimônia ou tumultuar o evento



Legenda: Manifestantes concentrados próximo ao QG do Exército, em Brasília
Foto: TV Globo/Reprodução



A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agendada para 1º de janeiro na Esplanada dos Ministérios, terá o mesmo esquema de segurança usado no 7 de Setembro e no segundo turno das eleições. As informações são do UOL.

A equipe de segurança do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Militar do Distrito Federal estão preocupados em conter manifestações que possam ameaçar a realização da cerimônia.

O planejameno para o esquema de segurança ganhou ainda mais atenção dos órgãos depois que grupos extremistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro subiram o tom, após a vitória de Lula. Manifestantes nas redes sociais e nas ruas estão sendo monitorados por conta dos pedidos de intervenção militar, com base no discurso de que as eleições foram fraudadas.



Esses grupos são monitorados pelo STF, Tribunal Superior Eleitoral e pela Procuradoria-Geral da República. O temor é que tentem impedir a posse de Lula, ou tumultuar o evento.


ESQUEMA

A barreira de contenção instalada na praça dos Três Poderes pouco antes do dia 30 de outubro deve ser mantida até o dia da posse, para proteger os prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Não será permitido a circulação de caminhões na Esplanada dos Ministérios. Barreiras antidrone serão instaladas no local.

Nas cortes superiores, a avaliação é que, depois da posse, os atos antidemocráticos percam força gradativamente. No entanto, os ministros acreditam que os movimentos de apoiadores de Bolsonaro continuem atuantes nos próximos anos, como forma de oposição ao governo de Lula.

DN 

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