Lula assina lei que reconhece agentes comunitários como profissionais da saúde


Com a alteração, agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) poderão acumular até dois cargos públicos, desde que as atividades não conflitem em horário


HL
Henrique Lessa

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     (crédito: DOUGLAS MAGNO / AFP)
    (crédito: DOUGLAS MAGNO / AFP)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta sexta-feira (20/1), a lei que regulamenta as profissões de agente comunitário de saúde (ACS) e de agente de combate às endemias (ACE) como profissionais de saúde. Com a alteração, os profissionais das duas categorias poderão acumular até dois cargos públicos, desde que as atividades não conflitem em horário.

    Durante o evento, o presidente Lula destacou a importância das duas categorias e indicou que o reconhecimento dos “mata mosquito” pode não parecer importante para quem não mora em regiões periféricas, mas destacou a importância desses profissionais para a população mais pobre do país. “Quando vocês conseguem aprovar um projeto como esse, que parece insignificante, só para quem nunca morou em lugares com mosquitos, mas quem mora sabe a importância dos mata mosquitos”, afirmou o presidente sobre os agentes de controle de pandemias.

    O evento foi realizado no Salão Nobre do Palácio do Planalto e contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, da Gestão e Inovação, Esther Dweck, além dos ministros Márcio Macêdo, da Secretaria Geral da Presidência, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.

    No país, são 265 mil agentes comunitários com atuação no campo da Saúde da Família e na prevenção de doenças e na promoção da saúde em ações domiciliares, comunitárias, os ACS. Além deles, outros 61 mil profissionais de combate às endemias atuam na vigilância epidemiológica e ambiental, na prevenção e controle de doenças e na promoção da saúde, os ACE, conhecidos também como os “mata-mosquitos”, citado pelo presidente em seu discurso


    CB 

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