Fortaleza tem empate amargo na Série A e sequência fora de casa como novo desafio



Escrito por Alexandre Mota, alexandre.mota@svm.com.br
O time cearense ficou no 1 a 1 com o Internacional neste sábado (15)


Legenda: O Fortaleza produziu muito no 2º tempo, mas não conseguiu a virada contra o Internacional
Foto: Thiago Gadelha / SVM

O Fortaleza estreou na Série A com empate em 1 a 1 com o Internacional. Saiu atrás, buscou a igualdade e teve mais volume, mas não conseguiu a virada - que ainda não veio em 2023. Na Arena Castelão, um ponto somado e a certeza de que a caminhada no Brasileirão será muito difícil.


Pelas chances e o ímpeto, o placar chega amargo ao Leão, apesar do nível técnico do time gaúcho. Os ajustes são fundamentais, com mais compactação na direita e melhor efetividade do ataque.


Na sequência da temporada, uma maratona fora de casa por três competições: San Lorenzo-ARG na Argentina, na quinta-feira (20) pela Sul-Americana; Coritiba no Couto Pereira/PR, domingo (22) pela 1ª divisão, e o Águia de Marabá-PA, no Mangueirão/PA, quarta (26).

Pelo torneio nacional, os duelos seguintes são contra Coritiba (F), Fluminense (C) e Corinthians (F). O elenco leonino será novamente testado no momento chave, agora em maior grau de exigência.

Ajustes e escalação

Em campo, talvez Vojvoda tenha escalado o que tinha de melhor. Calebe na vaga de Pochettino, com a manutenção do 4-2-3-1.

Da etapa inicial de equilíbrio e jogo truncado, voltou do intervalo com melhor ímpeto, mas expôs uma ponte vulnerável: Tinga sofreu com Wanderson pela direita. Ali, nasceu o gol do Inter logo aos 9.




Legenda: O Fortaleza deixou tudo igual na Arena Castelão com gol de Moisés
Foto: Thiago Gadelha / SVM O setor foi o mais explorado pelos gaúchos no duelo. No âmbito positivo, o poder reação tricolor, que não se abateu com a desvantagem, deixou tudo igual aos 12 com Moisés e depois ditou as principais ações. Das mexidas possíveis, Vojvoda mudou para tentar uma vitória. O goleiro John foi muito exigido, o clube criou pelo alto e de longa distância. Deste modo, o refino final no sistema ofensivo em pontos chaves, e a necessidade de recuperar o placar negativo pesaram no resultado

DN

 

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