Caso de policial que matou colegas em Camocim não será tratado como insanidade






Nesta quarta-feira, 14, completa-se um mês do caso do policial que matou quatro colegas dentro de uma delegacia no município de Camocim, na região norte do Ceará. O Ministério Público do Ceará (MPCE) informou que se opôs ao pedido da defesa de que o caso fosse tratado como um “Incidente de Insanidade Mental”.
Foto: Reprodução/Google Street View

Desde que aconteceu o caso, o suspeito está preso. No dia 14 de maio, o policial em questão entrou na unidade e desferiu tiros contra as vítimas, identificados como Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda, Francisco dos Santos Pereira, e Gabriel de Souza Ferreira.




Na última segunda-feira, o MPCE denunciou o suspeito. No entanto, o processo corre em segredo de justiça e maiores informações não foram divulgadas. A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) determinou a instauração de processo disciplinar com o afastamento do servidor para apuração dos fatos.



O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), por sua vez, informou que, na terça-feira, 13, foi determinado que que os autos sejam declinados e remetidos ao Juízo de Camocim para análise da denúncia do MP. Quando o caso ocorreu, o governador Elmano de Freitas, Polícia Civil, Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol) e a Prefeitura de Camocim lamentaram as mortes. No município, foi decretado luto oficial de três dias

O Estado 

 

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