PM da ativa é investigado por participar da morte de advogado em Fortaleza: entenda o caso



Dois ex-policiais militares e um empresário também são suspeitos pelo homicídio

Escrito por Emanoela Campelo de Melo , emanoela.campelo@svm.com.br 

Legenda: Di Angelis foi assassinado a tiros, na Parquelândia
Foto: Arquivo Pessoal




Um quarto suspeito de matar o advogado Francisco Di Angelis Duarte de Morais, 41 anos, é investigado pela Polícia Civil do Ceará. A reportagem apurou que, nesta sexta-feira (14), agentes estiveram na casa de um PM da ativa, cumprindo mandado de busca e apreensão.

Outros três homens já tinham sido identificados pelo crime e foram presos: dois ex-policiais militares e um empresário. Conforme informações obtidas pelo Diário do Nordeste, nesta semana, a prisão temporária do trio foi prorrogada e eles seguem presos.

O trio foi detido em Fortaleza e cidades da Região Metropolitana. Os detidos têm idades de 42, 43 e 51 anos, mas a identidade foi preservada para não comprometer as investigações. A Secretaria da Segurança também não divulgou o que teria motivado o crime.
 

Até o momento, não há mandado de prisão para o PM da ativa. O inquérito está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ainda não foi finalizado. O caso tramita em segredo de Justiça.
ASSASSINADO NA PORTA DE CASA

O homicídio aconteceu no dia 6 de maio de 2023, no bairro Parquelândia. Na época, a Polícia Civil do Ceará detalhou que dois homens chegaram até a vítima, em uma motocicleta, e mataram o advogado a tiros.

O advogado não tinha antecedentes criminais. Ele estava no próprio carro e foi abordado logo após desembarcar do automóvel, em frente a uma residência. Estava ao telefone com uma das irmãs quando aconteceram os disparos.

Francisco Di Angelis chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A vítima deixou esposa, e dois filhos, de seis e três anos.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE) lamentou a morte do advogado e disse cobrar investigação com “responsabilização dos criminosos neste crime bárbaro”.

DN

 

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