Número de mortos em confrontos na Faixa de Gaza ultrapassa os 17 mil

Número de mortos em confrontos na Faixa de Gaza ultrapassa os 17 mil

sexta-feira, 08 de dezembro 2023

O Ministério de Saúde da Palestina, que é controlado pelo grupo radical islâmico Hamas, informou nesta quinta-feira, 07, que o número de falecimentos na Faixa de Gaza já chegou em 17 mil. Conforme o comunicado, a contagem oficial se encontra atualmente em 17.177 mortes desde que a violência na região escalou após os ataques perpetrados pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro.

No dia anterior, o governo de Benjamin Netanyahu acusou o Hamas de lançar 12 foguetes contra a cidade de Beer Sheva, no sul do país, em um local “próximo das tendas de civis evacuados de Gaza e das instalações das Nações Unidas”. O porta-voz militar de Israel chegou a divulgar vídeos dos lançamentos que, segundo ele, ocorreram a partir de “áreas humanitárias”. “O Hamas abusa do povo de Gaza, utilizando-o para os seus atos de terrorismo. Cinicamente enraíza-se em infraestruturas civis, em escolas, em áreas residenciais, perto de instalações da ONU e até em zonas humanitárias, usando civis como escudo humano”, denunciou.De acordo com o Exército israelense, desde o início dos confrontos na região, pelo menos 86 militares perderam a vida.

Artigo 99
Na última quarta-feira, 06, o secretário-geral da ONU, António Guterres, invocou um artigo que é utilizado raramente para forçar o Conselho de Segurança do órgão a tomar medidas para evitar o que foi descrito como uma “catástrofe humanitária”. “Esta é a primeira vez que António Guterres faz isto desde que se tornou secretário-geral em 2017”, revelou o porta-voz Stephane Dujarric.

O chamado “artigo 99” possibilita que o secretário-geral leve ao Conselho de Segurança “qualquer assunto que, em sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e segurança internacionais”. Para Guterres, os confrontos entre Israel e o Hamas criaram “um terrível sofrimento humano, destruição física e trauma coletivo em Israel e no território ocupado por palestinos”. A autoridade máxima das Nações Unidas também destacou que as pessoas estão em perigo na região e pontuou que “nenhum lugar é seguro em Gaza”

O Estado 

 

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