Número de mortos em confrontos na Faixa de Gaza ultrapassa os 17 mil
O Ministério de Saúde da Palestina, que é controlado pelo grupo
radical islâmico Hamas, informou nesta quinta-feira, 07, que o número de
falecimentos na Faixa de Gaza já chegou em 17 mil. Conforme o
comunicado, a contagem oficial se encontra atualmente em 17.177 mortes
desde que a violência na região escalou após os ataques perpetrados pelo
Hamas contra Israel em 7 de outubro.
No dia anterior, o governo
de Benjamin Netanyahu acusou o Hamas de lançar 12 foguetes contra a
cidade de Beer Sheva, no sul do país, em um local “próximo das tendas de
civis evacuados de Gaza e das instalações das Nações Unidas”. O
porta-voz militar de Israel chegou a divulgar vídeos dos lançamentos
que, segundo ele, ocorreram a partir de “áreas humanitárias”. “O Hamas
abusa do povo de Gaza, utilizando-o para os seus atos de terrorismo.
Cinicamente enraíza-se em infraestruturas civis, em escolas, em áreas
residenciais, perto de instalações da ONU e até em zonas humanitárias,
usando civis como escudo humano”, denunciou.De acordo com o Exército
israelense, desde o início dos confrontos na região, pelo menos 86
militares perderam a vida.
Artigo 99
Na última quarta-feira, 06, o secretário-geral da ONU,
António Guterres, invocou um artigo que é utilizado raramente para
forçar o Conselho de Segurança do órgão a tomar medidas para evitar o
que foi descrito como uma “catástrofe humanitária”. “Esta é a primeira
vez que António Guterres faz isto desde que se tornou secretário-geral
em 2017”, revelou o porta-voz Stephane Dujarric.
O chamado
“artigo 99” possibilita que o secretário-geral leve ao Conselho de
Segurança “qualquer assunto que, em sua opinião, possa ameaçar a
manutenção da paz e segurança internacionais”. Para Guterres, os
confrontos entre Israel e o Hamas criaram “um terrível sofrimento
humano, destruição física e trauma coletivo em Israel e no território
ocupado por palestinos”. A autoridade máxima das Nações Unidas também
destacou que as pessoas estão em perigo na região e pontuou que “nenhum
lugar é seguro em Gaza”
O Estado
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